Muitos trabalhos que abordam temas relativos à saúde reprodutiva a maioria deles
relacionam as mulheres negras ao processo saúde-doença, sendo mais expostas à infertilidade e à mortalidade materna, como um resultado sua predisposição biológica para algumas doenças, a exemplo da hipertensão arterial e a miomatose, ao invés de abordar temas relacionados a dificuldades de acesso a serviços de saúde, fruto da discriminação racial que determinaria sua maior concentração em área de periferia, onde a infra-estrutura de serviços é ausente ou deficiente (PERPÉTUO, 2002).
As desigualdades raciais, resultantes dos efeitos da exclusão social e do racismo, são
manifestadas através da prática do preconceito e da descriminação. Pesquisas revelam que as iniqüidades em saúde das mulheres negras são decorrentes da violação de direitos que dificultam a ascensão social e acesso a condições dignas aos serviços de saúde (SANTOS; GUIMARÃES; ARAÚJO, 2007).
Alguns autores (BARBOSA, 2001; LOPES, 2004 e BATISTA, 2002) descrevem quando
analisa os indicadores que para os negativos a população negra tem o maior índice, principalmente a mulher negra que contraria os números quando comparada ao homem branco. Porém em relação ao índice positivos como expectativa de vida a mulher branca tem o maior índice (71 anos) enquanto a mulher negra (66 anos) (BATISTA, 2002).
Desta forma quando se faz o recorte racial à discussão das desigualdades que atingem as mulheres no Brasil comumente aponta para a presença de uma tríplice discriminação: o fato de ser mulher, ser negra e a questão social. E que a mulher negra, enquanto ser indivisível vivencia simultaneamente graus extremos de violência decorrente do sexismo, do racismo e dos preconceitos de classe social, em um bloco monolítico (BARBOSA, 2001; WERNECK, 2001).
As iniquidades em saude revelam atraves dos estudos transversais como a
interseccionalidade trata especificamente, do racismo, sexismo, opressão de classe, criando desigualdades basicas que estruturam posições, principalmente quando se refere as mulheres negras.
Pois de acordo com Crenchaw (2002) as mulheres racializadas frequentemente estão posicionadas em um espaço onde o racismo ou a xenofobia, a classe e o genero se encontram.
relacionam as mulheres negras ao processo saúde-doença, sendo mais expostas à infertilidade e à mortalidade materna, como um resultado sua predisposição biológica para algumas doenças, a exemplo da hipertensão arterial e a miomatose, ao invés de abordar temas relacionados a dificuldades de acesso a serviços de saúde, fruto da discriminação racial que determinaria sua maior concentração em área de periferia, onde a infra-estrutura de serviços é ausente ou deficiente (PERPÉTUO, 2002).
As desigualdades raciais, resultantes dos efeitos da exclusão social e do racismo, são
manifestadas através da prática do preconceito e da descriminação. Pesquisas revelam que as iniqüidades em saúde das mulheres negras são decorrentes da violação de direitos que dificultam a ascensão social e acesso a condições dignas aos serviços de saúde (SANTOS; GUIMARÃES; ARAÚJO, 2007).
Alguns autores (BARBOSA, 2001; LOPES, 2004 e BATISTA, 2002) descrevem quando
analisa os indicadores que para os negativos a população negra tem o maior índice, principalmente a mulher negra que contraria os números quando comparada ao homem branco. Porém em relação ao índice positivos como expectativa de vida a mulher branca tem o maior índice (71 anos) enquanto a mulher negra (66 anos) (BATISTA, 2002).
Desta forma quando se faz o recorte racial à discussão das desigualdades que atingem as mulheres no Brasil comumente aponta para a presença de uma tríplice discriminação: o fato de ser mulher, ser negra e a questão social. E que a mulher negra, enquanto ser indivisível vivencia simultaneamente graus extremos de violência decorrente do sexismo, do racismo e dos preconceitos de classe social, em um bloco monolítico (BARBOSA, 2001; WERNECK, 2001).
As iniquidades em saude revelam atraves dos estudos transversais como a
interseccionalidade trata especificamente, do racismo, sexismo, opressão de classe, criando desigualdades basicas que estruturam posições, principalmente quando se refere as mulheres negras.
Pois de acordo com Crenchaw (2002) as mulheres racializadas frequentemente estão posicionadas em um espaço onde o racismo ou a xenofobia, a classe e o genero se encontram.
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Vale a pena confeir.
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